TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
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TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
Oferecida por R$ 39.990, versão de entrada do hatch chega mais barata do que rivais nacionais, mas esbarra no consumo de combustívelO Kia Picanto está longe de ser um protagonista do mercado, mas não pense que o hatch é uma carta fora do baralho, porque ele pode surpreender quem busca um modelo ágil e prático para o dia a dia. Até então oferecido apenas com câmbio automático de quatro marchas, ele ganhou uma nova versão de entrada com câmbio manual por R$ 39.990 no final do ano passado. Curioso para saber se vale ele merece a sua atenção?
Impressões ao dirigir
O desenho carismático do exterior pode ser um banho de água fria para os fãs de carros mais agressivos, mas o Picanto não desaponta quem preza por uma condução mais afiada. É claro que existem certas limitações – como a carroceria alta e as pequenas rodas de aço aro 14, por exemplo –, mas a posição de dirigir é boa, apesar da ausência das regulagens de altura dos cintos de segurança dianteiros e de profundidade da direção.
O acabamento é bastante correto, ainda mais quando levamos em consideração que esta é uma versão depenada para custar menos. Se os plásticos de boa qualidade e encaixes corretos se mantiveram iguais à versão mais cara (de R$ 49.990), coube à lista de equipamentos de série o regime para conter os preços. Com isso, vidros elétricos traseiros, computador de bordo e retrovisores elétricos e foram cortados.
As pequenas dimensões já entregam que a vocação do Picanto não é atender grandes famílias – dentro, apenas quatro passageiros viajam confortavelmente e o porta-malas comporta apenas 200 litros, segundo a marca. Então, se a ideia for andar carregado, talvez seja melhor procurar outros modelos, porque é vazio e na cidade que o Picanto fica à vontade para se comportar de maneira esperta. Em nossos testes, o compacto fez a aceleração de 0 a 100 km/h em 14 segundos.
Bastante precisa, a direção elétrica mantém os 3,59 m de comprimento e 1,59 m de largura sob controle, mas a suspensão também é digna de elogios. Ao contrário dos conjuntos molengas usados por alguns concorrentes com proposta urbana, neste caso o ajuste é mais firme e controla bem as rolagens nas curvas. Na estrada, o comportamento e a estabilidade também se destacam, ainda mais se levarmos em consideração o curto entre-eixos de 2,38 m.
Com até 80 cv de potência e 10 kgfm de torque, o propulsor 1.0 de três cilindros e comando variável de válvulas é o mesmo utilizado pelas versões mais baratas do “primo” Hyundai HB20. É uma pena que, apesar de pequeno, o motor tenha tanta sede por combustível, já que as médias aferidas nos nossos testes não foram nada comedidas – na cidade, o hatch fez 7,4 km/l, enquanto na estrada foram 12,3 km/l, abastecido com etanol em ambos os casos.
Custo-benefício
Se levarmos em consideração que o “parente próximo” HB20 é fabricado aqui no Brasil e custa a partir de R$ 40.545 na versão mais em conta, já dá para perceber que a briga do Picanto não é apenas nos segmentos de nicho. No jogo de prós e contras, o modelo da Kia traz visual mais refinado, com maçanetas externas cromadas e retrovisores na cor da carroceria – ambos de plástico fosco no Hyundai, que tem computador de bordo.
Ainda assim, pesa contra o compacto a origem estrangeira, que se traduz em mais desvalorização na hora da revenda, dificuldade na hora de achar peças e na manutenção mais cara do que os rivais com cidadania brasileira. Além disso, é fácil encontrar uma concessionária da marca em cidades como São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) – que têm 7 e 8 revendas, respectivamente –, mas cidades como Belo Horizonte (MG) têm apenas uma loja.
Vale a compra?
Não. Apesar de agradar ao volante, o conjunto mecânico deixa bem claro que o habitat natural do Picanto é nos grandes centros urbanos, uma ideia que não nunca caiu no gosto dos brasileiros. Apesar dos anos de mercado, o visual ainda é uma característica forte do modelo, que ainda tem a favor um preço bastante competitivo, mas o elevado consumo de combustível reduz o apelo racional que isso poderia representar.
Ficha técnica
Motor: Dianteiro, transversal, 3 cilindros em linha, 12V, comando duplo, flex
Cilindrada: 998 cm³
Potência: 80/77 cv a 6.200 rpm
Torque: 10/9,6 kgfm a 4.500 rpm
Câmbio: Manual de 5 marchas, tração dianteira
Direção: Elétrica
Suspensão: Indep. McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: Discos (diant.) e tambores (tras.)
Pneus: 165/60 R14
Dimensões:
Comprimento: 3,59; Largura: 1,59; Altura: 1,49; Entre-eixos: 2,38
Tanque: 35 litros
Porta-malas: 200 litros
Peso: 940 kg
Números de teste
Aceleração
0 - 100 km/h: 14,0 s
0 - 400 m: 19,0 s
0 - 1.000 m: 35,4 s
Vel. a 1.000 m: 145,2 km/h
Vel. real a 100 km/h: 96
Retomada
40-80 km/h (3ª): 8,7 s
60-100 km/h (4ª): 13,0 s
80-120 km/h (5ª): 19,9 s
Frenagem
100 - 0 km/h: 42,9 m
80 - 0 km/h: 26,2 m
60 - 0 km/h: 15,0 m
Consumo
Urbano: 7,4 km/l (Etanol)
Rodoviário: 12,3 km/l (Etanol)
Média: 9,85 km/l
Autonomia em estrada: 430,5 km
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Abraços,
Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
De onde tiraram esse consumo?
Faco em torno de 10 na cidade e 15 na estrada com etanol.
E qualquer carro 1.0 tem suas limitacoes na estrada, mas ele nao faz feio- basta saber levar o carro.
Faco em torno de 10 na cidade e 15 na estrada com etanol.
E qualquer carro 1.0 tem suas limitacoes na estrada, mas ele nao faz feio- basta saber levar o carro.
Renan- Moderador
- Mensagens : 1202
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Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
Deve ser resultados de testes Renan, igual os realizados pelo Instituto Mauá para a Folha de São Paulo.
Abração,
Abração,
Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
A média de consumo relativamente baixa no caso da reportagem deve estar relacionada ao teste ter sido realizado em São Paulo...
Ainda preciso medir o consumo do Blu com etanol esse ano em modo econômico, pois em setembro do ano passado ele fez 11,4 km/l em circuito misto, dirigindo de modo normal.
Mas em todo caso, o consumo não me decepciona, pois estou fazendo na faixa de 17 km/l na gasolina para meu trajeto de trabalho, dirigindo em modo econômico.
O que pesa contra, no meu gosto, é a falta dos retrovisores com pisca externo, a falta de retrovisores elétricos, a falta dos vidros elétricos traseiro e a falta das saias laterais. Esses itens me mantêm na geração do Blu e me fazem cogitar outras marcas e modelos, inclusive com motor 1.2 e 1.4.
Falow,
Fabrício
Ainda preciso medir o consumo do Blu com etanol esse ano em modo econômico, pois em setembro do ano passado ele fez 11,4 km/l em circuito misto, dirigindo de modo normal.
Mas em todo caso, o consumo não me decepciona, pois estou fazendo na faixa de 17 km/l na gasolina para meu trajeto de trabalho, dirigindo em modo econômico.
O que pesa contra, no meu gosto, é a falta dos retrovisores com pisca externo, a falta de retrovisores elétricos, a falta dos vidros elétricos traseiro e a falta das saias laterais. Esses itens me mantêm na geração do Blu e me fazem cogitar outras marcas e modelos, inclusive com motor 1.2 e 1.4.
Falow,
Fabrício
FCelso- Membro Sênior
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Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
Primeira medida do Blu dirigindo economicamente com etanol 14,94 km/l (misto 20% cidade / 80% estrada; sem ar condicionado).
E sigo avaliando o álcool...
Falow,
Fabrício
E sigo avaliando o álcool...
Falow,
Fabrício
FCelso- Membro Sênior
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Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
Está melhor do que consta na "Carros na Web", mas poderia ser melhor SE a 5a marcha fosse mais longa. No futuro pretendo colocar pneus mais finos, aí também deve melhorar a média.
FCelso- Membro Sênior
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Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
Pretende colocar qual medida?
Renan- Moderador
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Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
175/55, 175/60, 165/55 ou 165/50
FCelso- Membro Sênior
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Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
Qual aro?
Nao sei de nenhum pneu 175/55 14...., sei que a Achilles tem 165/55 14.
Nao sei de nenhum pneu 175/55 14...., sei que a Achilles tem 165/55 14.
Renan- Moderador
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FCelso- Membro Sênior
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Re: TESTE: KIA PICANTO 1.0 MANUAL
Avaliação do Picanto 2016.
Elson Duarte- Membro Iniciante
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